Através de premiação no Edital de Residências e Intercâmbios da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), a jornalista Kerla Alencar e a filósofa Marília Bezerra realizaram o projeto Tradição Culinária no Mercado São Sebastião.

 

O trabalho resultou neste site, que tem o objetivo de apresentar o Mercado São Sebastião como equipamento não só comercial de Fortaleza, mas principalmente cultural. O recorte é a culinária cearense, que no local é apresentada por pratos como a buchada, o sarrabulho e a panelada. O Mercado São Sebastião é conhecido reduto dessas iguarias, frequentado diariamente por um público flutuante e cativo, que busca nos seus corredores e boxes o gosto da melhor comida regional.

 

Também queremos, por consequencia, potencializar o valor turístico do São Sebastião. O mercado, que é o maior centro de distribuição de alimentos da capital cearense, é também o principal polo gastronômico da genuína culinária sertaneja.

 

Aqui reunimos as principais informações que colhemos entre janeiro e maio de 2015. Desde a dinâmica de funcionamento do mercado, no que diz respeito as suas rotinas de abastecimento, produção e venda, à informações para o público interessado em comprar os diversos produtos que o São Sebastião oferece e, principalmente, sobre o polo gastronômico.

 

No período, pesquisamos também a história do São Sebastião. Infelizmente, não há muitos dados históricos oficiais sobre o equipamento. O que registramos é fruto de pesquisas em bibliografias sobre o Ceará, fontes na internet, conversas com historiadores e também com os trabalhadores do mercado. Estes são a memória viva do São Sebastião, contada por gerações de famílias que, desde o antigo mercado, trabalham no local.

 

Ao longo do projeto, contamos com alguns apoios preciosos. Agradecemos muito às amigas Mariana Aquino, Érica Zoe e Eveline da Nóbrega, aos companheiros Ayrton Pessoa e Gustavo Sampaio, ao Professor Doutor Gilmar de Carvalho,  ao fotógrafo e jornalista Gustavo  Sampaio, à culinarista e pesquisadora Nilza Mendonça e aos historiadores Roberto Araújo e Arisa Matias.