Além da variedade de oferta de insumos para alimentação, o São Sebastião é polo gastronômico da autêntica comida nordestina sertaneja. Seus pequenos restaurantes oferecem pratos como a panelada, a buchada, carne de sol e carneiro, descritos recorrentemente na literatura brasileira de gastronomia como a culinária do sertão. São iguarias de aparência marcante e fortes odores, servidas com fartura nos pratos de trabalhadores da região e de frequentadores assíduos, ocasionais e turistas, que apreciam ou querem conhecer uma parte representativa da comida do Nordeste.

 

A maioria dos restaurantes do Mercado São Sebastião é de pessoas que estão há anos no local. Muitos vieram do antigo mercado e, até hoje, preservam uma tradição culinária de família, passada de mães para filhos.

 

Apesar dos pratos serem antigos conhecidos dos cearenses, e de se repetirem incansavelmente em todos os boxes, seus cardápios guardam segredos em forma de temperos e métodos que os tornam únicos. Os cozinheiros são unânimes em não contar seus segredos, mas igualmente todos assinalam a mesma vantagem de estarem no São Sebastião: eles compram seus ingredientes no próprio mercado, o que garante comida fresca, feita todos os dias. Nada de congelados ou de temperos prontos. E o melhor de tudo: o visitante tem a certeza de estar provando a autêntica comida do sertão.

 

Pode melhorar

 

O Polo Gastronômico do Mercado São Sebastião também existe no papel, tendo sido oficializado em 2012. Na época, os permissionários dos restaurantes passaram por capacitações diversas em alimentação, principalmente sobre segurança alimentar. Apesar do nome pomposo, o espaço é pequeno para a demanda de comensais. O espaço dos dois pequenos corredores que formam o polo é disputado com os boxes de hortifruti, o que dificulta o trânsito de pessoas e até sua caracterização como polo gastronômico.  Merece uma ampliação e melhorias para acomodar melhor os clientes.